quinta-feira, 7 de outubro de 2010


Deixei a porta do meu coração aberta novamente para quem for capaz de entrar,pra quem tiver apto em encarar uma mulher que não tem medo de errar.

Entre, mas sem pedir licença, entre arrebatador, conquistador, de maneira que faça apaixonar, e que possa deixar meus devaneios para quem quiser achar.

Faça-me esquecer algo que outrora não pude levar.

Bata lá dentro e comece a pulsar, renda-se, como um escravo que não tenha onde morar, siga o fluxo incerto dos meus pensamentos e incertezas, sirva-se de amor, ódio, ciúmes, carinho, e não deixe concreto.

Enlouqueça, como um doente em um sanatório, e deixe-me entrar nas loucuras mais imprevisíveis, não deixe minhas marcas visíveis.

Enlouqueça-me, assim como eu enlouqueci outros rapazes, atormente-me, assim com aquelas canções chatas de bares.

Faça-me lembrar de seu nome a cada pulsar, a cada andar a cada passo que me escondo de você, como aquela música do outro carnaval que não sai minha cabeça.

Encontre-me ali, onde você me deixou.

Tome conta do meu corpo, assim como o maestro rege uma orquestra.

Rente a pele conte-me segredos de outra festa, esquente-me... Com o fogo que arde em seus olhos, me olhe profundamente, buscando traços de caminhos percorridos e laços aguerridos.

Por fim esconda-me em seus braços, e me tenha me possua como sua, pense em mim quando amanhece e quando adormece a luz da lua.

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